O rombo das contas externas do Brasil caiu no primeiro trimestre deste ano, ao mesmo tempo em que os investimentos estrangeiros diretos na economia do país avançaram 40%. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central (BC).
Ainda, segundo a instituição, o déficit registrado nas contas externas nos três primeiros meses deste ano foi de R$ 15,361 bilhões, com queda de 28,9% na comparação com o mesmo período do ano passado (US$ 21,601 bilhões). Este também é o menor valor para este período desde 2017.
Segundo o G1, em um cenário de recessão por conta do coronavírus, o déficit das contas externas recuou 75% em 2020 e foi para US$ 12,517 bilhões.
Para todo ano de 2021, a expectativa do Banco Central é de uma nova melhora nas contas externas, por conta do bom saldo da balança comercial (fruto do dólar alto, que torna as exportações mais rentáveis e as compras do exterior mais caras). A estimativa da instituição é de um saldo positivo de US$ 2 bilhões nas contas externas neste ano, o primeiro desde 2007.
Investimento estrangeiro
O Banco Central também informou que os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira somaram US$ 17,709 bilhões no primeiro trimestre deste ano, com aumento de 40,3% na comparação com o mesmo período do ano passado (US$ 12,621 bilhões). De acordo com números oficiais, o ingresso registrado nos três primeiros meses deste ano foi o maior para o período desde 2018 (US$ 21,157 bilhões).
O ingresso de investimentos estrangeiros diretos no país, no primeiro trimestre deste ano, também foi suficiente para cobrir o rombo de R$ 15,361 bilhões nas contas externas no período. (G1)
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