Depois que o prefeito Bruno Reis (DEM) anunciou, ontem(23). o retorno às aulas presenciais para o próximo dia 3, o Sindicato dos Professores no Estado da Bahia (Sinpro-ba), entidade que representa os profissionais das escolas particulares, fala em greve como uma das formas de enfrentar a determinação.
“Nós não vamos abandonar a categoria, nem aceitar calados. Nenhuma forma de enfrentamento está descartada. Se for preciso fazer greve, nós faremos, judicializar a questão como aconteceu em outros estados. Queremos voltar, mas voltar com segurança”, defende Cristina Souto, diretora do Sinpro, que explica que uma assembleia será convocada para a próxima semana para ouvir os professores. O encontro deve acontecer entre a próxima quarta e quinta-feira.
Para a representante, os parâmetros estabelecidos para determinar o retorno não são suficientes. “O decreto levar em conta apenas os números, os indicadores de ocupação de leitos, e número de casos, é um grande retrocesso. Já tivemos esses números antes ao longo desse um ano de pandemia”, defende. Cristina ainda explica o porque da categoria não entender a vacinação de profissionais da educação infantil entre 50 e 59 anos como medida que dê segurança para o retorno. “A maioria das professoras da educação infantil é jovem, está abaixo dos 40. Isso é um mascaramento. Se voltarmos estaremos jogando a maioria da comunidade escolar para uma roleta russa”, aponta a representante.
Foto : Betto Jr. / Secom