Com o voto de Gilmar Mendes, formou-se maioria no plenário do Supremo para enviar a Brasília as quatro ações da Lava Jato contra Lula. Foi o que defendeu Edson Fachin, ao anular, em março, as condenações do ex-presidente.
Também votaram pela competência da Justiça Federal de Brasília Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Dias Toffoli e Cármen Lúcia.
Argumentaram que os crimes ocorreram em razão do mandato presidencial e que tramita no Distrito Federal a ação que acusou Lula, Dilma Rousseff, Guido Mantega e Antonio Palocci de formarem uma organização criminosa dentro do PT.
Em 2019, a pedido do Ministério Público Federal, o juiz federal Marcus Vinicius Reis Bastos, de Brasília, absolveu todos sumariamente.
Defenderam a remessa para São Paulo Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski — os dois afirmaram que, como os imóveis doados ou reformados pela OAS e Odebrecht estão no estado (tríplex do Guarujá, sítio de Atibaia e Instituto Lula), os casos devem tramitar na Justiça Federal paulista.