Sob o Ticker HASH11, o fundo de índice pretende replicar o Nasdaq Crypto Index (NCI), desenvolvido pela Nasdaq com ajuda da Hashdex. O produto visa obter retornos que correspondam a performance em reais desse índice. As criptomoedas vêm se destacando no mercado. Em 5 de abril, o BTG Pactual (BPAC11) lançou o BTG Pactual Bitcoin 20, o primeiro fundo multimercado de Bitcoin (BTC) desenvolvido por um banco brasileiro, com aplicação mínima de R$ 1
Dentre as vantagens de se investir por meio dos fundos, os especialistas citam praticidade e segurança. Por outro lado, a classe de ativos possui menos opções de criptos para exposição, assim como taxas de administração. Os investidores brasileiros acabam de ganhar mais uma opção para investir em criptos. Nesta quinta-feira (22), a gestora Hashdex lança na B3 o primeiro ETF de criptoativos do Brasil, o Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice.
Os ganhos das criptos estão nos tokens que impulsionam a arte digital
Sob o ticker HASH11, o fundo de índice pretende replicar o Nasdaq Crypto Index (NCI), desenvolvido pela Nasdaq com ajuda da Hashdex. O produto visa obter retornos que correspondam a performance em reais desse índice. As criptomoedas vêm se destacando no mercado. No início de abril, o BTG Pactual (BPAC11) lançou o BTG Pactual Bitcoin 20, o primeiro fundo multimercado de Bitcoin (BTC) desenvolvido por um banco brasileiro, com aplicação mínima de R$ 1. O produto terá 20% do seu patrimônio investido na criptomoeda e 80% em renda fixa. Hoje, o número total de criptomoedas existentes no mercado ultrapassa 9,300, segundo informações da plataforma Coinmarketcap. Entre elas estão BTC, ETH, XRP, ADA e DOT.
Cada uma delas têm habilidades específicas. O AAVE, por exemplo, é um protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) que permite aos usuários emprestar e pegar empréstimos em criptos. Dessa forma, os credores ganham juros depositando ativos digitais. Enquanto isso, os tomadores podem usar suas criptos como garantia para pegar um empréstimo pagando juros.
Investimentos estão sujeitos à oscilação de preços, podendo recair em perdas patrimoniais decorrentes dos riscos a que estão expostos. Consulte os riscos da operação e compatibilidade com o seu perfil antes de investir. A decisão final de proceder com qualquer alocação de recursos será exclusivamente do cliente, observando seu perfil. Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.
Analisar cada uma das criptomoedas não é tarefa fácil, o que faz com que os investidores busquem ajuda para desbravar esse universo de investimentos. Uma das maneiras encontradas para obter uma mãozinha amiga com as aplicações são os fundos de investimentos temáticos. A classe de ativos, como o próprio nome já diz, investe em um determinado segmento, como o de criptomoedas. O investidor brasileiro tem à disposição doze fundos temáticos de criptoativos. Cinco são direcionados para o pequeno investidor e os sete restantes destinados a investidores qualificados e profissionais.
Confira os fundos destinados aos investidores em geral:
Fundos temáticos de criptomoedas
Vantagens e desvantagens dos fundos
Ao investir em fundos, não é preciso se preocupar em realizar a custódia das suas criptomoedas, nem com a possibilidade de perder a senha da sua carteira e, assim, ter seus ativos bloqueados. O E-Investidor conversou com especialistas para saber as vantagens e desvantagens de se investir em fundos de criptomoedas e também de aplicar diretamente por meio de corretoras. Segundo João Marcos, gestor da Hashdex, uma vantagem é a praticidade que o investidor tem para acessar os fundos pela mesma plataforma através da qual investe nas demais classes de ativos. “Essa possibilidade facilita a visualização consolidada da sua carteira de investimentos”, diz.
Já para André Franco, analista de criptomoedas da Empiricus, um dos principais benefícios é não ter que se preocupar com a custódia dos seus criptoativos. “Quando o investidor decide guardar os ativos consigo, o indivíduo precisa entender que é necessário adotar medidas de segurança para evitar perdas permanentes”, diz. De acordo com o analista, ao optar pelos investimentos por meio dos fundos, o investidor tem ao seu lado uma gestão profissional que escolhe os ativos por ele, portanto, tem mais potencial de rentabilizar.
Do lado negativo, Franco diz que os fundos costumam ter menos opções de ativos para exposição do que o investimento direto. Além disso, não possibilitam aos cotistas as eventuais utilizações que os criptoativos proporcionam aos seus detentores, como transferências. Com uma gestão ativa, o investidor tem menos chances de ter problemas. Contudo, Franco explica que essa comodidade tem custos, tendo em vista que os fundos multimercados no Brasil possuem taxa de administração e de performance. “Mesmo assim, para o investidor que não quer dedicar parte do seu dia pensando na segurança dos seus ativos, os fundos continuam sendo a melhor opção para se investir nesse mercado”, diz o analista.
Investimento direto
Quando o investidor acessa uma exchange (bolsa de valores) de criptos, tem à sua disposição uma grande quantidade de moedas para se investir. De acordo com Guto Antunes, diretor da mesa de operações do Mercado Bitcoin, as principais vantagens de aplicar diretamente são:
Foto: divulgação