A jornalista Leda Nagle, 70 anos, pediu desculpas depois de divulgar uma notícia falsa durante uma live realizada no sábado (17). Leda comentou na transmissão sobre um plano falso para matar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sob organização do ex-presidente Lula (PT) em parceria com o Supremo Tribunal Federal (STF).
A transmissão foi feita em um grupo privado. A jornalista leu uma mensagem atribuída ao diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, em que este falaria do plano. Mas a informação veio de um perfil falso do delegado, já denunciado pela própria PF.
“Acreditem ou não, mas o STF quer acabar com o presidente. Porém, eles não irão conseguir por um motivo bem forte, mais da metade das cadeiras dos urubus de capa preta receberam propina e antes que caia meu perfil novamente vou dizer para vocês, a ideia de matar Bolsonaro”, lê a jornalista, em trecho da live que foi divulgado nas redes sociais.
Com a viralização do trecho, que foi um dos assuntos mais comentados do Twitter hoje, Leda divulgou nota pedindo desculpas, mas também criticou o vazamento do vídeo, afirmando que leu um tuíte que havia viralizado. “Algum membro do grupo, por má fé ou porque ficou impactado pela notícia, pinçou um trecho de 2 minutos de uma live de 47 minutos e viralizou antes mesmo que eu tivesse voltado com a checagem completa da informação”, afirma, dizendo que isso aconteceria em transmissão nesta segunda.
Leda ficou conhecida por apresentar o JOrnal Hoje, na TV Globo, nas décadas de 1970 e 1980, e também pelo programa de entrevistas Sem Censura, da TV Brasil. Nos últimos anos, tem comandado transmissões pela internet e se mostra alinhada ao bolsonarismo.
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