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COM REFORÇOS, CONCORRÊNCIA NO BAHIA CRESCE NO MEIO-CAMPO

Redação - 16/04/2021 09:50

Antes da temporada começar, o Bahia se desfez de peças importantes do meio de campo. Gregore, a principal delas, foi para o Inter Miami, dos Estados Unidos (EUA). Ronaldo não teve seu contrato renovado, e agora aguarda o Flamengo negociá-lo por empréstimo. Mais recentemente, Ramon foi cedido ao América-MG. Contudo, a diretoria do Esquadrão buscou não deixar o técnico Dado Cavalcanti na mão. Contratou cinco jogadores para o setor, totalizando oito meio-campistas no elenco principal: Daniel, Edson e Patrick de Lucca, que já estavam desde o ano passado, além dos novatos Jonas, Lucas Araújo, Thaciano, Matheus Galdezani e Pablo.

“Se você estiver no time titular, sabe que tem um cara doido para pegar sua vaga de forma sadia. Isso não te deixa ficar quieto. É bom para o grupo, porque a gente não quer passar pela situação que passamos no ano passado. Com o elenco mais qualificado, a gente tem certeza de que vai aumentar a chance de brigar por coisas maiores”, avaliou Daniel, em entrevista coletiva.

Qualidade e intensidade

Esse leque proporiona a Dado, na busca por um ‘fim’ para a escalação deste time, compor a faixa de campo como lhe convir. Nas últimas rodadas, a formação foi: Patrick de Lucca como o homem mais recuado, tendo Thaciano e Daniel com a função de armar as jogadas. É um meio de campo técnico, mas que, por vezes, deixa a desejar na intensidade. Para corrigir isso, são possíveis algumas opções. Dos que compõem o banco de reservas, Jonas e Edson são os mais intensos na marcação. Dado poderia adiantar Patrick de Lucca, que já mostrou saber auxiliar na construção de jogadas, e deixar um ‘cão de guarda’ mais atrás.

Contra o Sport, essa tática deu certo. O Esquadrão venceu por 4 a 0 e Patrick fez um golaço. Contra o CSA, porém, fracassou. O clube alagoano minou a saída de bola do Bahia e terminou o jogo com vantagem de 2 a 0. Jonas fez sua estreia pelo Bahia contra o ABC, entrando no lugar de Daniel aos 24 minutos do segundo tempo. Lucas Araújo, recém-contratado, é outro que pode dar conta da função. Ele agrega características parecidas às de Patrick de Lucca: boa marcação e saída de bola qualificada.

Versatilidade

Mais à frente, a confusão de nomes fica maior. Thaciano, Matheus Galdezani e Pablo podem exercer as duas funções restantes do meio. Daniel, atualmente titular, na ausência de Índio Ramírez, por lesão, está mais preso às suas características de armação. Na marcação, deixa a desejar, até por seu porte físico. Os outros três são mais versáteis. Matheus Galdezani chegou a atuar como um meia mais avançado no Coritiba, apesar de, em teoria, ser volante. Neste início de temporada, o jogador deve disputar vaga com Thaciano. Já Pablo está atuando pela equipe de transição, mas deve reforçar o elenco principal ao longo da temporada. Seus passes qualificados têm empolgado o torcedor tricolor.

Vale lembrar que a volta de Índio Ramírez deve encerrar o debate sobre a titularidade da posição ocupada por Daniel. O meia colombiano foi o principal destaque do Bahia no ano passado. O Esquadrão ainda pode trazer Thonny Anderson, do Red Bull Bragantino, outro que tem características mais ofensivas. As tratativas ainda não começaram, mas o clube paulista informou que deve emprestar o atleta ao Tricolor.

O Bahia ainda pode trazer mais um reforço estrangeiro para o ataque. O peruano Fernando Pacheco, que pertence ao Fluminense, pode estar sendo negociado para o Tricolor baiano. Segundo informações do GE, o jovem de 21 anos viria por empréstimo até o final da temporada, com opção de compra. O valor dessa aquisição seria de R$ 2 milhões por 25% dos direitos econômicos. Fernando Pacheco não vem tendo espaço com Roger Machado no clube carioca.

Foto: divulgação

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