O recuo no volume do setor de serviços baiano em fevereiro frente ao mesmo mês de 2020 (-14,0%) foi resultado de quedas ocorridas em quatro dos cinco grupos de atividades investigados pelo IBGE. O quadro geral foi bem parecido com o do mês de janeiro. O maior recuo veio, mais uma vez, dos serviços prestados às famílias (-30,5%). A atividade, que tem resultados negativos mês a mês há quase um ano (desde março de 2020), mostrou aceleração no ritmo de queda e teve o pior fevereiro desde o início da série histórica da PMS, em 2011.
Entretanto, foram novamente os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, com a segunda queda mais profunda entre as atividades (-17,1%), que mais contribuíram para o resultado negativo do setor em geral. Isso porque essa é a atividade de maior peso na estrutura dos serviços baianos. O resultado dos transportes também foi o pior para um mês de fevereiro em dez anos, desde o início da série da PMS.
Os dois outros grupos de atividades que tiveram quedas em janeiro na Bahia (serviços profissionais administrativos e complementares, com -7,3%, e serviços de informação e comunicação, com -5,7%) vêm com desempenhos negativos seguidos pelo menos desde novembro de 2019. Por outro lado, o único resultado positivo no mês veio dos outros serviços (7,6%).
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