A vida de quem administra as redes sociais dos confinados no Big Brother Brasil virou um reality show a parte. Dona do perfil mais seguido e engajado do programa, a participante Juliette Freire vive uma grande polêmica em sua equipe de mídias sociais.
De acordo com o jornal ‘Extra’, a pessoa responsável por coordenar a equipe das redes de Juliette, Huayna Tejo, já foi acusado de receber R$ 250 mil para criar fake news contra Fernando Haddad (PT) nas eleições de 2012.
O conterrâneo e amigo de Juliette teria recebido o valor pago pela campanha de José Serra (PSDB) através de sua empresa, Soda Virtual.
O serviço prestado pela agência foi o de “criação e inclusão de páginas na internet”. Na época, um site criado e nome de Haddad com o nome “Propostas Haddad 13”, trazia propostas falsas atribuídas ao petista, entre elas a construção de 50 escolas de lata e o aumento no IPTU de São Paulo.
O caso foi denunciado ao TRE e após a quebra de sigilo do IP, a Justiça descobriu que o conteúdo havia sido disparado da agência de Huayna, em João Pessoa.
A agência ainda foi acusada de ter criado o aplicativo chamado “Angry Haddad”, que imitava o jogo Angry Birds. Huayna foi condenado pela Justiça em um processo aberto pela equipe de Haddad.
“Cabe frisar que as provas amealhadas no bojo desta representação indicaram que a propaganda irregular foi levada a efeito pelo representado, tanto que lhe sobreveio condenação por tanto”, diz um trecho da sentença proferida pelo Juiz-Relator do TRE-SP, Paulo Hamilton.
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