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FECOMÉRCIO AVALIA QUE AUXÍLIO IMPACTARÁ 9 VEZES MAIOR DO QUE EM 2020

Redação - 09/04/2021 17:11 - Atualizado 09/04/2021

O governo federal aprovou o novo ciclo de envio de recursos às famílias mais vulneráveis, diante do agravamento do cenário da segunda onda da pandemia. O auxílio emergencial, versão 2021, está definido em quatro parcelas com o valor médio de R$ 250. A Fecomércio-BA estima que o montante de recursos para os cidadãos beneficiários da Bahia seja de R$ 2,9 bilhões, sendo nove vezes menor em comparação aos R$ 25,4 bilhões recebidos no estado, no ano passado.

“Embora seja uma quantia bem inferior, é necessário atender à demanda de famílias que perderam seus empregos e tiveram a renda retraída por conta da alta de preços de alimentos”, explica o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze. No entanto, a Fecomércio-BA ressalta que os quase R$ 3 bilhões ajudará, em parte, a recompor o prejuízo que o varejo teve com as restrições de funcionamento ao longo de pouco mais de um mês. Segundo estimativas, foram perdidos R$ 70 milhões por cada dia de fechamento.

Para o economista, há uma parcela pequena dos beneficiários que pagará dívidas e contas em atraso, mas a maioria destinará os recursos para o consumo básico, como alimentos e remédios. “O valor estimado do auxílio emergencial deve contribuir com cerca de 3% das vendas do varejo no ano, o que ainda deve levar o comércio a ter uma retração próxima a 3%”, analisa Guilherme Dietze.

Para o comércio baiano, o valor ajudará o varejista a recuperar o que se perdeu nos últimos meses e a Fecomércio-BA espera para uma vacinação mais rápida, para que a economia retorne, com os empresários voltando a investir e os consumidores com melhores condições de emprego e confiança para aumentar os seus gastos.

Foto: ilustrativa

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