Em fevereiro deste ano, a produção industrial do país recuou 0,7% frente a janeiro, na série com ajuste sazonal, interrompendo nove meses de resultados positivos consecutivos, período em que acumulou alta de 41,9%, informou hoje (1º) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Em relação a fevereiro de 2020, houve avanço de 0,4%, sexta taxa positiva consecutiva nessa comparação. A indústria acumula crescimento de 1,3% no ano e queda de 4,2% nos últimos doze meses.
As influências negativas mais importantes, em fevereiro, vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-7,2%) e indústrias extrativas (-4,7%). O setor de veículos automotores, reboques e carrocerias interrompeu nove meses de resultados positivos consecutivos, com alta acumulada de 1.249,2% no período. Já a atividade de indústrias extrativas eliminou os avanços de dezembro de 2020 (3,8%) e janeiro de 2021 (1,0%).
Outras influências negativas foram: produtos têxteis (-9,0%), produtos de metal (-4,1%), couro, artigos para viagem e calçados (-5,9%), produtos diversos (-8,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,7%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-3,5%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-3,4%) e de bebidas (-1,8%).
Por outro lado, entre as atividades em alta, outros produtos químicos (3,3%) e máquinas e equipamentos (2,8%) apontaram os principais impactos positivos em fevereiro de 2021. A primeira registra o quarto mês seguido de expansão na produção, acumulando no período ganho de 9,4%, enquanto a segunda elimina a redução de 2% registrada em janeiro de 2021, quando interrompeu oito meses consecutivos de alta. Destacam-se também os resultados positivos assinalados pelos ramos de metalurgia (1,4%) e de produtos alimentícios (0,5%).
Foto: Antonio Lima/A Crítica
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