O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) acionou o Ministério Público de Minas Gerais pedindo o confisco de vacinas contra a Covid-19 compradas por políticos e empresários mineiros e que não foram repassadas ao SUS.
O parlamentar se mostrou indignado com a vacinação paralela promovida por políticos e empresários ligados ao setor de transportes. “São criminosos. Cometeram crime contra a vida, contra as regras sanitárias de uso de vacinas, contra a lei que obriga doar 100% para o SUS etc”, escreveu o parlamentar no Twitter.
Os organizadores da vacinação paralela seriam os irmãos Rômulo e Robson Lessa, donos da viação Saritur. O grupo, composto por 50 pessoas, deveria receber a segunda dose em 30 dias. As vacinas custaram R$ 600 para cada pessoa (saiba mais).
Recentemente, foi aprovada uma lei (14.125) que autoriza a compra de vacinas por particulares. O texto, contudo, determina que todas essas vacinas sejam doadas ao SUS até que os grupos de risco estejam imunizados.
Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados
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