Uma carta assinada por entidades empresariais e comerciais foi encaminhada para a Câmara Municipal de Salvador com o pedido de prorrogação em seis meses e com parcelamento pelo mesmo período, dos impostos municipais por causa da suspensão das atividades no momento de medidas restritivas. Assinam o texto a Fecomércio-BA, Abrasce, Associação Comercial da Bahia, CDL Bahia e FCDL. “Frente aos crescentes impactos negativos que o fechamento do comércio tem causado à nossa economia, pleiteiam à Prefeitura de Salvador contrapartidas que auxiliem na sobrevivência das empresas que estão sendo atingidas pelas medidas restritivas e, por consequência, impedidas de manter portas abertas e gerar faturamento mensal”, diz parte da carta.
Os lojistas dizem ainda que estão “muito preocupados com o impacto social em milhares de famílias que dependem dos seus empregos no comércio, pois, sem funcionamento, muitas empresas já encerraram permanentemente as suas atividades, e as que estão tentando sobreviver estão sendo obrigadas a agravar o quadro de demissões, com grande dificuldade em cumprir com as suas obrigações mensais”. “Honrar o pagamento da folha de pessoal e os empréstimos realizados anteriormente que já terminaram as suas carências”, acrescentam.
As entidades dizem também que apoiam a aplicação imediata do plano de retomada das atividades econômicas, e que “o comércio continuará cumprindo, rigorosamente, todas as medidas sanitárias de segurança para a abertura consciente, segura, com protocolos claros, que tem como meta salvaguardar vidas, de trabalhadores e comerciantes, como do público em geral”.
Foto: Naiá Braga / TV Bahia