O milionário baiano João Cavalcanti, que recebeu ontem o título de Personalidade do ano no setor mineral, conversou com o portal Bahia Econômica sobre a Ferrovia Oeste-Leste e a Companhia Vale do Paramirim (CVP-S.A.), da qual é presidente e pretende vender 75% das cotas de sua propriedade. Segundo ele, no leilão da Ferrovia Oeste-Leste, que vai acontecer no próximo dia 8 de abril, haverá pelo menos três empresas interessadas, a Bamin, a empresa Rumos e a VLI, que atualmente administra a Ferrovia Centro- Atlântica na Bahia.
Cavalcanti confirmou o teor da matéria divulgada em primeira mão pelo Bahia Econômica, e repercutida por outros órgãos de imprensa, e disse que a reportagem do Valor Econômico demonstra que existem grupos interessados em barrar o projeto. (veja aqui) Segundo ele, com a Fiol a Bahia pode se tornar a 2ª maior província mineral do país, especialmente se der início a exploração da Província Mineral do Vale do Paramirim, formada por oito distritos mineiros em 32 municípios baianos, que têm depósitos promissores de classe mundial, de minério de ferro, zinco, cobre, grafite, grafeno, além de ouro, lítio e terras raras.
Cavalcanti diz que inicialmente foram estimados reserva de 1,2 bilhão de toneladas de minério de Ferro com teores entre 35% a 60% de Fe, mas as pesquisas executadas pela Companhia Vale do Paramirim apontam que esses recursos podem ultrapassar 1,7 bilhão de toneladas.