A Vale, atualmente, é a maior empresa da B3, avaliada em R$ 500 bilhões. Com seus R$ 208 bilhões em receita líquida no ano de 2020, ela passou a ser a terceira maior companhia do país neste referencial. A mineradora possui o seu capital completamente pulverizado na bolsa e está agitando o mercado com o novo rumo que poderá tomar após a assembleia anual de acionistas que ocorrerá em 30 de abril. Ela terá 16 candidatos para 12 vagas e uma disputa de nomes para a presidência do Conselho Administrativo, o órgão máximo da empresa que não tem controlador. Segundo a Exame, o que está em jogo “não é nada pequeno”.
A empresa deu início a um amplo plano de mudança em 2017, quando migrou para o Novo Mercado. Neste período os poderes dos controladores foram diluídos pela mudança das ações preferenciais em ordinárias, estabelecendo um acordo de voto transitório que venceu em novembro de 2020. A eleição do conselho deste ano está sendo encarada como o apogeu do processo de privatização e a democratização do capital da mineradora. Apesar disso não há, entre os acionistas, alguém que seja um referencial para a representação dos interesses de longo prazo do negócio.
Foto: Divulgação