O Ministério Público apontou um “constrangimento ilegal” na prisão do cantor Belo, que passou uma noite na cadeia após realizar um show com aglomeração na escola de uma comunidade do Rio de Janeiro. Em decisão nesta quarta-feira (10), o procurador de Justiça José Luiz Martins Domingues descartou uma nova prisão contra o artista.
“A prisão cautelar possui requisitos a serem preenchidos e deve ser a última ratio. Noutro giro, alegação de cunho meritório, no tocante à inocência do paciente, uma vez que teria apenas sido contratado para a realização de um espetáculo. O parecer é no sentido do conhecimento e, comprovado o alegado constrangimento ilegal, no mérito pela concessão da ordem, consolidando-se a liminar deferida”, escreveu na decisão.
Em entrevista ao colunista do Metrópoles Leo Dias, Belo afirmou que está mal desde que foi preso, mas que sempre acreditou na Justiça.
“Estou à base de remédios desde que tudo começou na minha vida. Não cometi nenhum crime. Eu só quero cantar, vivo para isso. Sempre acreditei na Justiça e a honra será em dobro em nome de Jesus. Mas me faz muito mal falar disso tudo. Agradeço muito aos meus fãs e a minha família que sempre estiveram ao meu lado e a Deus, pois sem a força d’Ele não teria passado por tudo isso”, afirmou à coluna.
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