As exportações baianas tiveram uma redução de 11% no acumulado do primeiro bimestre do ano, bem como retraíram 23,5% em fevereiro, comparadas aos mesmos períodos de 2020, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira, 9, pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Ainda segundo o órgão, a queda maior no mês anterior ocorreu principalmente pelo segmento de derivados de petróleo que recuaram 97% ante mesmo mês do ano passado.
Além disso, contribuíram também para o desempenho negativo a queda de 19,7% nas vendas de papel e celulose motivada por recuos nos embarques e nos preços além de problemas que o setor atravessa com escassez de insumos. O setor automotivo, que deve ir perdendo espaço contínuo após a venda da Ford, também teve queda de 35,5%, além dos minerais (-75,6%) e das máquinas e equipamentos para a indústria eólica com recuo de 57,6% nas exportações em fevereiro.
Já em relação às importações, também houve queda de 19,2% na comparação com fevereiro de 2020 (US$ 389,4 milhões), enquanto no acumulado do ano, no entanto, houve aumento de 21,1%, graças ao grande volume, principalmente de combustíveis, referente às compras de janeiro. As vendas externas totalizaram no mês passado, US$ 448,8 milhões, contra US$ 587,1 milhões em fevereiro do ano passado.
Após uma acentuada alta em janeiro (71,3%), as importações recuadas em fevereiro foram puxadas pelos bens de capital (-33,1%) e por bens intermediários (-23,5%).