Três meses após confirmar a condenação do jogador Robinho a nove anos de prisão pelo crime de violência sexual de grupo contra uma mulher albanesa, em 2013, a Corte de Apelação de Milão divulgou as motivações da sentença. Segundo os juízes italianos, a pena deveria ser mantida já que o atacante demonstrou ‘desprezo’ pela vítima.
“O fato é extremamente grave pela modalidade, número de pessoas envolvidas e o particular desprezo manifestado no confronto da vítima, que foi brutalmente humilhada e usada para o próprio prazer pessoal”, escreveu a juíza italiana Francesca Vitale, que presidiu o julgamento em segunda instância, referindo-se ao atacante.
“O fato é extremamente grave pela modalidade, número de pessoas envolvidas e o particular desprezo manifestado no confronto da vítima, que foi brutalmente humilhada e usada para o próprio prazer pessoal”, escreveu a juíza italiana Francesca Vitale, que presidiu o julgamento em segunda instância, referindo-se ao atacante.
“Neste contexto, a atitude de Robinho passa por uma espécie de amnésia inicial até chegar a lembrança do que aconteceu”, continuou.
A corte alegou tentativa de “enganar as investigações, oferecendo aos investigadores uma versão dos fatos falsa e previamente combinada”.
A partir de agora, as defesas de Robinho e de Falco têm 45 dias para recorrer à Corte de Cassação, a terceira instância da Justiça italiana. Ela representa a última chance de absolvição e, só após o processo tramitar nessa instância, um acusado pode ser considerado culpado por algum crime.
Os advogados do jogador e de Falco já afirmaram que vão recorrer. A condenação em primeira instância dos dois é de novembro de 2017. Enquanto aguardam a decisão final, que pode levar mais três anos, os réus seguem em liberdade.
foto: Ivan Santos- divulgação