A decisão do ministro Edson Fachin suspendendo as decisões de Curitiba e colocando o ex-presidente Lula em condições de concorrer às eleições de 2022 é definitiva e não passará pelo plenário a não ser que o Procurador-Geral da República recorra da decisão. Analistas afirmam que a decisão de Fachin foi para evitar que fosse decretada a suspeição do ex-juiz Sergio Moro que já estava tramada por Gilmar Mendes na 2ª turma. Se a suspeição fosse votada atos de Moro em outros processos seriam nulos. Mendes não pretendia tornar Lula elegível, pois queria mantê-lo preso ao processo do sítio em Atibaia, segundo informa o site O Antagonista.
A decisão de Edson Fachin, que é relator da Lava Jato no Supremo, busca reduzir a pressão sobre Moro e sobre os procuradores da Lava Jato e ele voltará a ter a relatoria dos casos da Lava Jato, que estava dividida com o ministro Ricardo Lewandowski após o pedido da defesa de Lula que permitiu o acesso do ex-presidente às mensagens roubadas dos celulares dos procuradores.