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FILHO DO EX-SENADOR ACM COM MULHER DE EMBAIXADOR, PEDE RECONHECIMENTO DE PATERNIDADE

Redação - 07/03/2021 08:12 - Atualizado 07/03/2021

Uma ação de investigação de paternidade e petição de herança está em curso no Judiciário da Bahia, na 14ª Vara de Família de Salvador e envolve o ex-governador e senador Antônio Carlos Magalhães, avô do ex-prefeito e presidente do DEM, ACM Neto. A ação pede também a suspensão do inventário de ACM, que morreu em 2007.

No processo, aberto em 2019 e correndo em segredo de Justiça, Luiz Antônio Flecha de Lima, o Tota, filho da  embaixatriz Lúcia Flecha de Lima, conhecida como grande amiga de ACM,  e o embaixador Paulo Tarso Flecha de Lima, pede reconhecimento de paternidade. A semelhança de Tota com o filho do senador ACM, Luiz Eduardo Magalhães, é visível.

Segundo os advogados, a mãe de Tota, Lúcia Flecha de Lima, “teve um relacionamento afetivo” com ACM em 1974 e no ano seguinte nasceu Tota.  “Como Lúcia, que morreu há quatro anos, era casada com Paulo Tarso”, o menino foi registrado “como filho do casal”.

A ação relata que em junho de 2007, um mês antes de morrer, ACM, então hospitalizado, revelou a Tota que era o seu pai biológico. E em 2017, já com problemas de saúde e “como uma de suas últimas vontades” antes de morrer, Lúcia admitiu a Tota que ele era filho do ex-governador baiano.

O ex-senador Antônio Carlos Magalhães Júnior é o inventariante do espólio e já concordou em fazer o exame de DNA pedido por Tota, mas a pandemia, impediu o teste. A previsão é que a coleta do material genético seja feita apenas após a vacinação contra a Covid ter sido concluída no país.

Na ação os advogados querem que se “a paternidade post mortem de ACM” for declarada, que na certidão de nascimento de Tota seja mantido também seu nome atual, Paulo Tarso Flecha de Lima, haja vista a relação paternal que também os une. Com informações da coluna Lauro Jardim de O Globo.

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