João Paulo Almeida
A ampliação do toque de recolher feita pelo governo da Bahia vai obrigar mais uma vez os lojistas do estado a se adequarem a essa realidade. Agora, com a ampliação do toque de recolher do governo do estado, os centros de compras passam a funcionar em horário reduzido, das 10h às 19h. Segundo o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado da Bahia (Sindilojas-BA), Paulo Mota em 2020, as restrições do coronavírus e o isolamento social impactaram em uma redução de 15% no faturamento dos lojistas da Bahia.
“Existem setores do comércio que chegaram ter 30% de redução no faturamento. As medidas restritivas de 2020, com o comércio fechado de março a junho e essas limitações impostas agora pelo governador estão fazendo as empresas demitirem e perderem receita. A situação é gravíssima, nós precisamos agir para criar mecanismos de funcionamento da atividade econômica . O comércio tem cumprido os protocolos sanitários para manter as condições de preservação às vidas”, disse Mota.
Paulo ainda explica que, os shoppings da capital baiana, fechados no dia 20 de março e abertos quatro meses depois, estavam se recuperando do período que amargaram de portas fechadas e reorganizando suas vendas, mas com a ampliação do toque de recolher podem voltar a ter prejuízos e as demissões podem aumentar.
“Aquele princípio: loja fechada não vende, principalmente shoppings. Não estava existindo uma recuperação, havia um princípio de confiança de nos organizar, termos uma melhor situação econômica dos nossos negócios, projetar compra com fornecedores , projetar o cumprimento de obrigações que estão vencidas. Tudo isso era uma expectativa positiva que a volta do funcionamento vinha trazendo”, completou o presidente do Sindilojas-BA.
Foto: divulgação
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