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PLANO SALVADOR 500 TERÁ AÇÕES PARA REDUZIR DESIGUALDADES

Redação - 05/03/2021 10:45 - Atualizado 05/03/2021

Coordenado pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), o do Grupo de Acompanhamento do Plano Salvador 500 (Gaplan) realizou um encontro virtual na tarde da quinta-feira (4), com o objetivo de construir a agenda do plano municipal, que prepara a capital baiana para os cinco séculos de existência, a serem completados em 2049. “A reunião de hoje deixou muito evidente a convergência das diversas áreas temáticas do Salvador 500 e a necessidade de implementação do plano, priorizando o que já está estabelecido para que os investimentos sejam bem distribuídos. O contexto da cidade mudou e as desigualdades estão maiores em decorrência da crise sanitária que o país vive há um ano”, observou a presidente da FMLF, Tânia Scofield.

Nas próximas etapas, o Gaplan deverá se debruçar sobre a elaboração da agenda, dividida em duas etapas. A primeira parte vai contemplar princípios, objetivos estratégicos, diretrizes, cenários por área, resultados (metas) e linha de base (valor do indicador no ano base). A segunda vai abordar a proposta de monitoramento, acompanhamento e avaliação de resultados, de impactos e de processos do plano.

Interdisciplinar e de longo prazo, o Salvador 500 se configura como um plano de ação, orientado para a redução das desigualdades econômicas, sociais e espaciais. Possui proposições estruturantes e de reparação histórica para com a população negra, capazes de romper, no longo prazo, com a lógica que mantém e reproduz essas assimetrias, na perspectiva da garantia do direito à cidade e da sustentabilidade no desenvolvimento urbano.

Com esse direcionamento, o plano concebe uma cidade com economia e ambiente urbano estruturados e integrados, que abra oportunidades de vida digna a todos os seus moradores, espaços públicos acessíveis e que favoreçam o encontro e a expressão cultural e política da sua população. “É sempre importante destacar que o princípio básico do Salvador 500 se alicerça em duas frentes: uma cidade menos desigual – que garanta o exercício pleno do direito à cidade -, e na diminuição das desigualdades sociais”, pontuou a presidente da FMLF.

 

 

Foto: Valter Pontes/Secom

 

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