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MESMO COM NOTA DE R$ 200, CUSTO DE IMPRIMIR DINHEIRO SOBE

Redação - 03/03/2021 18:27

Nesta segunda-feira, 1º, a Casa da Moeda do Brasil (CMB) enviou seu balanço ao Ministério da Economia. Ao observar as finanças da estatal responsável pela emissão de papel moeda, é possível entender algumas situações da economia do país. O governo federal pagou 785,9 milhões de reais pela impressão de cédulas de reais em 2020, um aumento de 10,8% em relação ao ano passado. A diferença se dá porque a Casa da Moeda teve de aumentar o ritmo de produção de notas. Imaginava-se que a criação das cédulas de 200 reais pudesse mitigar isso, mas não adiantou. Ou seja, é possível cravar que nunca o Brasil emitiu tanto dinheiro quanto em 2020.

As finanças de outro país também ficam um pouco mais transparentes ao observar o balanço da CMB. A Argentina, usual cliente da estatal brasileira em tempos de crise. Em 2020, o governo argentino pagou pouco mais de 33,1 milhões de reais pela emissão de pesos, que seriam exportados de volta a Buenos Aires. No ano anterior, a Argentina não requisitou os serviços da Casa da Moeda do Brasil.

À título de curiosidade, a CMB fechou o ano com um prejuízo recorde: 197 milhões de reais. No ano anterior, o rombo foi de 86,8 milhões de reais.

Foto: ilustrativa

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