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“ROMA DEMONSTROU TER FORÇA POLÍTICA NA BAHIA”, DIZ CACÁ

Redação - 26/02/2021 13:50 - Atualizado 26/02/2021

Líder do PP na Câmara dos Deputados, Cacá Leão disse ontem que o deputado federal licenciado João Roma (Republicanos) demonstrou força política ao ser empossado anteontem como novo ministro da Cidadania, em Brasília. O evento reuniu cerca de 400 pessoas no Salão Nobre – só na entrada principal, as listas de presença registraram o acesso de mais de 300 convidados, segundo informação do jornal Estadão de S. Paulo. “João Roma demonstrou força política dentro do seu estado, diversos prefeitos, vereadores, amigos do estado da Bahia vieram prestigiar o ministro”, avaliou Cacá Leão. O parlamentar ainda falou sobre o rompimento entre Roma e o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), que era contra o aliado assumir a pasta no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “Torço para que o tempo cure todas as mágoas que estão acontecendo, e que os dois voltem a ter uma relação fraternal, de irmãos”, pontuou.

Cacá ressaltou que coube “exclusivamente” ao Republicanos a indicação de Roma ao ministério. “Tentaram colocar nas costas do ex-prefeito ACM Neto, que é presidente nacional do DEM, a indicação para ministro da Cidadania do deputado João Roma. Apesar de ter uma relação política, pessoal e afetiva muito forte com o prefeito ACM Neto, a indicação coube exclusivamente ao partido Republicanos, que o escolheu por unanimidade dos seus pares. Por um motivo muito simples, não é porque o deputado João Roma é o único deputado competente do Republicanos ou outra coisa colocada, apesar de ser um dos melhores deputados que essa Casa tem. Eu sou testemunha. Mas ele foi escolhido também porque a suplente da sua coligação era do Republicanos, a deputada Tia Eron, para que o Republicanos não perdesse uma cadeira aqui na Câmara dos Deputados”, disse.

Sobre a eleição de 2022, Cacá disse que o PP pode continuar marchando com o grupo do PT na Bahia, apesar de o presidente nacional da sigla, Ciro Nogueira, já ter avisado que o partido irá apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro. “O que acontece hoje é que tenho uma relação política, fraternal com o governador Rui Costa, com o ex-governador e atual senador Jaques Wagner (…) Nada impede que uma decisão da cúpula nacional do meu partido tome um caminho diferente desse processo, e a gente decida manter a nossa aliança no estado da Bahia”, pontuou. Presidente do PSD na Bahia, o senador Otto Alencar já descartou a possibilidade de aliança com Bolsonaro no estado. “É praticamente impossível acontecer (a aliança). Não haverá essa aliança (PSD e Bolsonaro) na Bahia. Não haverá”, garantiu Otto Alencar, em entrevista à Tribuna.

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

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