O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu, nesta terça-feira, 23, que o Congresso não pode pagar novas parcelas do auxílio emergencial sem cortar gastos.
O benefício foi criado no ano passado em razão da crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus. Os depósitos, no entanto, se encerraram em dezembro.
“O Congresso não deve, no meu ponto de vista, fazer nada de querer tentar ferir o teto, por uma causa mais do que justificável como é o auxílio, sem dar nenhum corte de despesa”, disse, em live promovida pelo Valor Econômico.
O governo federal ainda não decidiu sobre o valor do novo auxílio emergencial. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, no último dia 11, que o benefício poderá durar mais quatros meses.
Lira indicou que quatro meses seria um período “perfeito”. “A gente tem que afinar o discurso por quem paga a conta, né. Nós todos sabemos que ele é necessário agora”, disse.
“Só não pode fazer o blefe e o pagamento do blefe como aconteceu com o auxílio de R$ 600, que foram importantíssimos para a economia do brasil. Temos agora que ser responsáveis, fazer um ajuste fino, e dar uma perspectiva de inclusão social”, assinalou.