O cantor Belo não conseguiu segurar a emoção ao falar sobre sua prisão em entrevista para o colunista Leo Dias, do site ‘Metrópoles’, e foi substituido pelo empresário Alfredo Santana, após abandonar a conversa com o jornalista.
O pagodeiro, que havia se recusado a falar com emissoras de TV sobre o caso, participou de boa parte da entrevista com o colunista e falou sobre a vergonha que sentiu ao ter recebido voz de prisão durante a gravação do programa de Rodrigo Faro.
“Passou um filme na minha cabeça, me senti muito envergonhado com a família do Rodrigo, com os filhos dele, a minha esposa vendo, porque eu não sei o que estava fazendo, o que eu tinha feito”, disse Belo.
Aos prantos, o artista voltou a afirmar que não tinha conhecimento de que a festa estava sendo realizada em um prédio do governo.
“Eu tenho um escritório que cuida da logística do show, muitas das vezes eu não sei nem onde vou me apresentar. Dentro desse escritório a minha função é a arte, chegar no palco e fazer show. Meu trabalho é só cantar. Essa questão do local é com o escritório”.
O cantor, que teve a agenda de shows reduzida em 100% desde o início da pandemia, se desculpou novamente por ter promovido aglomeração com a apresentação, mas ressaltou que o cachê que recebe é o principal sustento da casa, junto com o trabalho de Gracyanne.
“Se eu fiz aglomeração, eu peço desculpas. Graças a Deus eu tenho uma esposa que trabalha bastante na rede social, que ajuda muito na renda familiar, então, deu para dar uma segurada na pandemia, mas estamos no limite. Quando a gente sai para os shows é porque a gente precisa. A minha vida é cantar, agora cantar é crime? Se cantar agora é crime, minha vida acabou”.
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