A troca do comando da Petrobras realizada pelo presidente Jair Bolsonaro derrubou os indicadores do Brasil no exterior. O risco-país medido pelos contratos de CDS de cinco anos atingiu 14% nesta segunda-feira (22) à tarde e é o maior desde 6 de novembro.
Esses contratos (CDS é “credit default swap”) servem para proteger o investidor em caso de um governo —no caso, o brasileiro— não honrar seus compromissos. A alta do indicador para o Brasil é muito superior à observada por outras economias emergentes desde a última sexta (19). O risco-país do México, por exemplo, subiu 6,79%.
Já o Morgan Stanley tirou os títulos soberanos do Brasil de sua lista de investimentos recomendados.