A farmacêutica Pfizer afirmou — em reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o senador Randolfe Rodrigues — que não aceita as exigências feitas pelo governo brasileiro para iniciar as vendas da sua vacina contra a covid-19 para o país. Venezuela e Argentina também não aceitaram as condições.
Entre as exigências da Pfizer, o governo brasileiro deveria se responsabilizar por eventuais judicializações decorrentes de efeitos adversos da vacina e que qualquer litígio com o governo brasileiro seja resolvido em uma Câmara Arbitral americana, além de fornecer ativos no exterior como garantia de pagamento. Segundo a farmacêutica, as clausulas seguem padrão internacional.
“Nós temos uma circunstância hoje, a Medida Provisória 1026, onde apresentamos uma emenda pela qual a União passa a assumir a responsabilidade civil pela vacina. Essa cláusula é uma exigência contratual e tanto a Pfizer quanto a Johnson deixaram claro que precisam desse dispositivo”, afirmou Randolfe.