Após anunciar novo aumento de cerca de 10% no preço da gasolina, a Ativa rodou os modelos de defasagem nesta quinta-feira, dia 18, e estima que ainda exista espaço potencial de nova elevação de preço no curto prazo. “Nosso melhor modelo aponta para um potencial reajuste, para cima, de mais 5%. Isso se dá uma vez que o preço da gasolina internacional segue sendo pressionado pelo preço do petróleo”, diz Guilherme Sousa, economista da Ativa Investimentos. O economista ressalta ainda que a Petrobras pode não aumentar imediatamente os 5% que ainda faltam, mas que ainda há potencial para isso no curto prazo.
Nesta quinta-feira, dia 18, a Petrobras anunciou aumento de R$0,2262 nas refinarias a partir de sexta-feira, dia 19. É a quarta alta nos preços da gasolina, somente em 2021. No dia 03 de fevereiro, a Ativa Investimentos divulgou que, por conta da defasagem da gasolina, o preço poderia subir até 12% até final de fevereiro. Após o ajuste de cerca de 8%, anunciado no dia 08 de fevereiro, a Ativa estimava que ainda existia espaço potencial de novo aumento de até 5%, por parte da Petrobras, no curto prazo. Sobre o impacto no IPCA, o economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, explica que “tal magnitude de reajuste na refinaria afetaria as bombas apenas no terceiro decêndio de fevereiro, com grande parte do impacto no IPCA de março”.
Foto: divulgação
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