A capital baiana ganhará novos leitos para o combate ao coronavírus nos próximos dias. Segundo o secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates, a intenção do município é de que a cidade tenha um número maior do que tinha na primeira onda da doença em 2020. Em entrevista nesta quarta-feira (17) na Arena Fonte Nova, durante a coletiva para a divulgação do balanço de vacinação em Salvador, o secretário afirmou que a principal dificuldade na abertura de novos leitos é a falta de recurso do Governo Federal.
“Nós estamos trabalhando para ter o número de leitos ainda maior do que na primeira fase. Qual a dificuldade? Primeiro de recursos. O Governo Federal precisa entender que todos nós somos brasileiros e que eles precisam participar desse esforço”. O segundo empecilho para o aumento dos leitos na cidade é a falta de estrutura. No início da pandemia Salvador tinha como hospitais de campanha o Sagrada Família, o Hospital do Itaigara e o Wet ‘n Wild. O último teve as atividades encerradas em janeiro de 2021, fechado 50 leitos de UTI.
“Na primeira fase nós tivemos para o Wet n’ Wild o apoio de empresas privadas para a montagem das tendas. Nós não temos mais, então a ideia é aproveitar estruturas existentes. Já estamos em tratativas avançadas com outras estruturas e nós iremos fazer o máximo que está ao alcance do município”, afirmou. Na próxima semana a Prefeitura irá inaugurar uma tenda de suporte ventilatório na UPA de Valéria, que funciona como uma UTI, porém com uma estrutura temporária, e um gripário no bairro de São Cristóvão, que teve início na terça (16). “Nós vamos ter em relação as UPAs mais estruturas que na primeira onda. Nós tinhamos 6 estruturas, e agora vamos a 6 gripários e uma tenda“.
Foto: Matheus Morais/ bahia.ba