Por: João Paulo Almeida
O adiamento do carnaval atinge vários setores ligados diretamente ou indiretamente à folia. Profissionais autônomos que tinham na festa tradicional uma oportunidade de fazer uma renda extra sentem-se prejudicados devido ao adiamento do evento na capital baiana. Em entrevista ao portal Bahia Econômica, o empresário Gustavo Reis Queiroz, dono da Lojão do condomínio, situada na Marques de Caravelas na Barra explica que mesmo podendo abrir esses dias de carnaval o movimento vai ser fraco pela ausência de turistas na cidade e não tem expectativa de aumento nas vendas.
“Eu vou poder abrir, mas o movimento deve ser muito fraco. Não tem turistas na cidade e isso vai atrasar muito o ano. Antes eu teria que fechar a loja na quinta de carnaval às 13 horas, mas tinha turista na cidade e eu vendia essa semana quase toda. Esse ano vamos abrir, mas não estamos muito otimistas com a movimentação”, explicou.
De acordo com dados da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), a ausência da festa impediu a circulação de cerca de R$ 1,7 bilhão na economia da cidade. Segundo o secretário de turismo Fábio Mota algumas ações foram montadas pela prefeitura com o intuito de minorar esse prejuízo para a cidade. As ações devem ser lançadas em breve.
Foto: divulgação
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