O ministro da Economia, Paulo Guedes, em evento virtual da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), afirmou que o governo está pronto para encaminhar uma proposta de auxílio emergencial e admitiu que o benefício foi um programa de eficácia extraordinária. Apesar disso, Guedes reforçou que a medida “não é sustentável a médio e longo prazo sem substancial remanejamento orçamentário”.
Segundo Guedes, o pagamento de uma nova rodada do auxílio pode ser feito (sem problema algum) caso sejam criados protocolos fiscais., como uma nova “PEC de Guerra”, com cláusulas de calamidade, embutida no Pacto Federativo. Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro disse que o governo estuda renovar o auxílio emergencial por três ou quatro meses a partir de março, e voltou a defender a necessidade de se fazer isso com “responsabilidade fiscal”.
Guedes afirmou que o protocolo para a medida está pronto e que a resolução sobre o auxílio pode ser resolvido em 20 dias. Sobre a duração da próxima rodada, o ministro avaliou que a continuidade ou não do benefício depende da situação da pandemia. “Vamos observar os próximos três meses. Se a doença ceder, termina o auxílio”, disse ele.
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