A XP Investimentos avaliou positivamente o planejamento da Magazine Luiza (MGLU3), que pretende se tornar um ecossistema completo no mercado de e-commerce. Apesar disso, a corretora aponta que as ações da varejista já estão precificadas com as estratégias encaminhadas ao longo de 2020. “A abordagem do Magalu não se concentra apenas em seus clientes, mas também busca oferecer um ecossistema para seus vendedores (também conhecido como MaaS – Magalu as a Service), com serviços que vão desde treinamento digital para prepará-los para navegar na plataforma até atendimento e serviços financeiros”, destaca o time de analistas da XP, composto por Danniela Eiger, Marco Nardini, Thiago Suedt, Macella Ungaretti.
Em relação as vendas online, é esperado que o e-commerce avance 28% até dezembro, enquanto o varejo físico deve expandir em torno de 18% no ano. Com isso, os analistas projetam um aumento de 25% nas vendas online (GMV) totais de Magalu em 2021. Baseando-se no desempenho do ano passado, a XP aposta em vetores como maior penetração de categorias de estoque próprio, como vestuário (Netshoes e Zattini) e saúde e cuidados pessoais (Época Cosméticos); a adição de vendedores à plataforma de marketplace; e a normalização do fluxo das lojas para a Magazine neste ano.
A corretora ainda considera dois cenários possíveis para a varejista em 2021: no cenário conservador, o preço alvo seria de R$ 20 por ação, representando desvalorização de 24% no ano, já no cenário agressivo a expectativa é do preço-alvo a R$ 31 por papel (utilizando um crescimento anual médio para os próximos três anos de GMV de 30%), fazendo com que as ações do Magazine Luiza disparem até 19% neste ano.
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