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GASTO DE R$ 410 MI PARA AMAZÔNIA NÃO É CARO, DIZ MOURÃO

Redação - 10/02/2021 14:29 - Atualizado 10/02/2021

O Conselho Nacional da Amazônia planeja retirar militares da fiscalização contra desmatamento da região e substituir a ação de Garantia da Lei e Ordem (GLO), que já dura quase um ano, por um plano concentrado em 11 municípios. O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), que preside o conselho, afirmou nesta quarta-feira (10) que existe a “intenção” de buscar doações de países estranheiros e empresas para fortalecer a vigilância com a ajuda de fiscais temporários. As informações são do portal UOL.

Na terça (9), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não existe dinheiro para fiscalizar a Amazônia. “Não temos condições, por condições econômicas, de atender nessa área”, afirmou. Mourão afirmou que a GLO, batizada de Verde Brasil 2, custou R$ 410 milhões, mas que o valor não é caro. “Não é uma operação extremamente cara”, afirmou ele, em entrevista coletiva nesta manhã, em Brasília, depois de uma reunião do Conselho, com a presença de nove dos 15 ministros que fazem parte do grupo.

A GLO está prevista para ser encerrada em abril. No lugar dela, seria criado o Plano Amazônia 2021/2021, concentrando a fiscalização em onze municípios, sendo sete no Pará, dois no Amazonas, um em Rondônia e outro em Mato Grosso. Esses locais concentrariam 70% do desmatamento. Essa ação seria feita pelos funcionários do Ibama, ICMBio, Funai, Incra e Polícia Federal, que já atuam nessa área antes da GLO.

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

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