A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT) denunciou crise do setor, alegando que a categoria já perdeu cerca de 70 mil postos de trabalho, no que chamaram de “pior momento da crise econômico-financeira causada pela pandemia da Covid-19”.
Os ofícios enviados ao presidente da República e aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, além de comunicar a situação desses trabalhadores, registram a urgência de medidas a serem adotadas para solucionar os principais problemas do transporte público.
Segundo a confederação, as paralisações e protestos já estão ocorrendo em vários municípios: Rio de Janeiro-RJ, Belém-PA, Belo Horizonte-MG, Brasília-DF, Fortaleza-CE, Florianópolis-SC, João Pessoa-PB, Maceió-AL, Manaus-AM, Natal-RN, Porto Alegre-RS, Recife-PE, Salvador-BA, São Luiz-MA, São Paulo-SP, Vitória-ES, Teresina-PI, Barreira-BA, Campinas-SP, Guarulhos-SP, Goiânia-GO, Londrina-PR, Maringá-PR, Presidente Prudente-SP, Vitória da Conquista-BA, Ponta Grossa-PR e Sorocaba-SP.
A CNTTT solicitou ainda ao presidente Bolsonaro que destine recursos aos municípios para solucionar a grave crise vivida pelo setor, na forma de auxílio emergencial que garanta a continuidade da prestação do serviço de transporte público coletivo de passageiros, impactado pela pandemia; que estimule a discussão a respeito da modernização do marco regulatório do transporte público; que incentive a criação de fundos/projetos para o constante aperfeiçoamento de medidas relativas a esse serviço, entre outras soluções.
Luciano da Matta | Ag. A Tarde