O dólar zerou boa parte da queda de mais cedo e fechou apenas em leve baixa nesta segunda-feira (8), com investidores colocando no preço da moeda prêmio de fiscal derivado de incertezas sobre a aprovação de medidas compensatórias a uma eventual reedição do auxílio emergencial.
Na sessão, a moeda norte-americana fechou em baixa de 0,23%, a R$ 5,3723 na venda, longe da mínima de R$ 5,3058 (-1,47%) atingida perto das 14h. Na máxima, alcançada ainda na primeira meia hora de pregão, a moeda subiu 0,69%.
O dia foi farto de declarações de importantes autoridades sobre uma possível volta do auxílio emergencial. O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que não se pode vincular um novo auxílio emergencial a PECs que poderiam compensar aumento de gastos.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que estava discutindo o auxílio com ministros a possibilidade de concessão de R$ 200 por três meses aos brasileiros vulneráveis que não recebem o Bolsa Família e tenham perdido o direito ao auxílio emergencial.
O real segue como a moeda mais volátil do mundo e uma das que registram maior desvalorização relativa. Segundo a FGV, em 2020 o desalinhamento cambial médio ficou negativo em 22,2%, uma forte reversão ante o desalinhamento cambial positivo de 3% de 2019.
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