A XP Inc. e o Itaú chegaram finalmente a um acordo após ruptura anunciada em 2020. Conforme divulgado, o acordo prevê que a criação da XPart, empresa criada pelo Itaú para sustentar sua participação de 40,5% do capital da XP e que poderia ser lista na bolsa, será transitória. De acordo com o Brazil Journal, assim que obtiver as aprovações regulatórias necessárias, a XP Inc. vai incorporar a XPart., distribuindo aos acionistas do Itaú ações da XP negociadas na Nasdaq ou BDRs.
Será responsabilidade do acionista a decisão de vender ou carregar as ações, o que resolve de uma vez o overhang por uma potencial venda por parte do Itaú ou a potencial arbitragem entre uma ação sintética da XP (XPart) e a própria XP na Nasdaq. Após a incorporação a XPart deixará de existir e um novo acordo de acionistas passa a vigorar entre os controladores do Itaú (Itaúsa e IUPAR) e a própria XP, eliminando obrigações do acordo anterior, explica o Brazil Journal.
O novo acordo vale até outubro de 2026, a menos que Itaúsa e IUPAR reduzam suas participação para menos de 5% da XP. A implementação da reorganização societária aguarda aprovação do Federal Reserve Board. A General Atlantic detém 10,8% do capital da XP e, por isso, também faz parte do acordo, mas não está sujeita a lockup.
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