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CAMINHONEIROS MANTÉM GREVE PARA ESTA SEGUNDA-FEIRA, MAS NÃO SE SABE O TAMANHO DO MOVIMENTO

Redação - 31/01/2021 19:07 - Atualizado 31/01/2021

Apesar de todo esforço feito por Bolsonaro e sua equipe amanhã vai ter greve de caminhoneiros, mas não será uma greve geral, pois muitas associações não aderiram ao movimento. Na verdade ainda não se sabe o tamanho do movimentos, pois enquanto algumas associações aderiram outras consideram o momento inadequado para uma greve.

Um  levantamento, feito pela plataforma TruckPad, que reúne mais de 500 mil caminhoneiros, aponta que 73% dos profissionais pretendem aderir ao movimento grevista se houver paralisação, o que é um indício mais concreto sobre possibilidade de adesão dos autônomos, mas as associações estão divididas.

A Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Autônomos (Abrava) e a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) informaram neste domingo, 31, que não participarão da paralisação dos caminhoneiros que está sendo organizada para esta segunda-feira, 1º. Ambos também afirmaram que o momento atual, no meio da pandemia de covid-19, não é propício para greves.

Mas haverá greve embora em proporções menores que a anterior. O presidente do Conselho Nacional dos Transportadores Rodoviários, Plinio Dias (CNTRC), declarou neste domingo (31/1) ao jornal Estaod de São Paulo  que a greve está mantida e terá duração “indeterminada”, com abrangência de 22 estados. Segundo ele, a isenção do PIS/Cofins sobre o diesel cogitada pelo governo não seria suficiente para arrefecer o movimento.

Mas, ao que parece, as paralisações serão pontuais. Um relatório da CCI Gerenciamento de Riscos em Logística Empresarial conclui que a tendência é essa. Entre dez associações da categoria, quatro confirmaram apoio à greve, e seis se posicionaram de forma contrária.

O relatório aponta ainda indícios de politização da greve, uma vez que uma das entidades representativas dos caminhoneiros é filiada à CUT. No entanto, não foi identificada nenhuma linha ideológica do movimento grevista.

Fora das associações, o estudo aponta que o principal fator que desmotivaria os caminhoneiros autônomos a se juntar em uma possível greve seria a epidemia de Covid-19 que assola o país. “Sabendo da importância do transporte para abastecer os mercados e levar as vacinas e insumos para as cidades, muitos entenderiam as consequências da greve”, afirma a CCI.

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