Após ter dado diversas declarações questionando a eficácia, a segurança e a obrigatoriedade de imunizantes contra a Covid-19 e ter dito que o Ministério da Saúde não compraria a Coronavac, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta terça-feira, 26, que sempre disse que uma vacina seria adquirida pelo governo federal após aprovação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e se vangloriou da quantidade de pessoas já vacinadas no país. “Sempre disse que qualquer vacina, uma vez aprovada pela Anvisa, seria comprada pelo governo federal. No ano passado assinamos em dezembro uma Medida Provisória destinando um crédito de R$ 20 bilhões para as vacinações e elas agora são uma realidade para nós”, declarou Bolsonaro em um evento do banco Credit Suisse.
Ele disse também que o Brasil é o sexto que “mais vacinou no mundo”. “Já somos o sexto país que mais vacinou no mundo. Brevemente estaremos nos primeiros lugares, para dar mais conforto à população e segurança a todos, de modo que a nossa economia não deixe de funcionar”. Bolsonaro tem um histórico de manifestações contrários à Coronavac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, ligado ao governo paulista. Usado como trunfo político do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o imunizante é o que está disponível em maior quantidade hoje no Brasil.
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