As novas 10 milhões de doses da vacina de Oxford e da AstraZeneca contra a Covid-19, que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) negocia com o Instituto Serum, da Índia, devem chegar ao país em fevereiro.
A informação foi confirmada por Suresh Jadhav, um dos diretores-executivo do Instituto.
A prioridade do país asiático segue sendo os países vizinhos e outros que ainda não tiveram acesso à vacina, mas uma vez que essa necessidade estiver suprida, deve levar uma semana para as doses chegarem ao Brasil. “Mais tardar até o mês que vem”, explicou Jadhav.
O diretor considerou que as negociações estão em um estágio avançado e envolvem distribuição e transporte. “Estou confiante que em um curto período de tempo nós vamos providenciar a quantidade que o Brasil precisar”, disseO pedido foi feito na semana passada, mas a Fiocruz, parceira brasileira da Universidade de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca, já havia comunicado o Instituto Serum sobre o interesse há cerca de 15 dias. “A Fiocruz está em contato direto com o nosso departamento de exportação, e eles têm falado diariamente”, afirmou o executivo.
O atraso para a chegada das vacinas, como o ocorrido com as primeiras 2 milhões de doses exportadas ao Brasil, não deve se repetir, uma vez que a orientação do governo indiano para que os países vizinhos recebessem a vacina antes não era aguardada, de acordo com Jadhav.
Além disso, o diretor admitiu que a demora esteve relacionada ao início da campanha nacional de imunização contra a Covid-19. “Não vejo mais obstáculos do lado do governo e obteremos todas as permissões necessárias para garantir o produto ao Brasil, uma vez que que as negociações com o governo brasileiro estiverem finalizadas”.
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