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SETOR DE PESCADOS PREVÊ INVESTIMENTOS DE R$ 214,6 MI NA BAHIA

Redação - 05/01/2021 19:00 - Atualizado 06/01/2021

O setor pesqueiro pretende investir até R$ 214,6 milhões em três empresas que serão instaladas no estado e, juntas, devem gerar 1,3 mil empregos diretos e indiretos. Segundo números da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), o seguimento é responsável pelo aporte de R$ 19,7 milhões de investimentos, que geram 468 empregos.

Com o volume de R$ 200 milhões, a unidade da Ocean Grown Brazil Criação de Peixes e Crustáceos, que está sendo implantada no município de Ilhéus, no sul do estado, terá a produção voltada para peixe inteiro, peixe sem cabeça, vísceras e filé de peixe.

Com a instalação, a unidade deve criar 75 empregos nos primeiros cinco anos de operação e a capacidade de produção será por volta de 4,2 mil toneladas por ano. O beneficiamento do produto poderá ser realizado sob encomenda ou através de prestação de serviço por terceiros, exclusivamente na Bahia.

A Peixaria Brasil, em implantação em Lauro de Freitas, na Regiãõ Metropolitana de Salvador (RMS), prevê aporte de R$ 12,6 milhões, geração de 100 postos de trabalho e iniciar a operação no segundo semestre de 2021. Em Feira de Santana, no centro norte, a Porto Frio Comércio e Armazenagem está investindo R$ 2 milhões na implantação de uma unidade de peixes congelados e deve gerar 76 empregos. A previsão de iniciar a produção é até 2025.
Empresas implantadas

Há 8 anos na Bahia, a Prime Seafoofd possui uma unidade industrial no município de Alcobaça, no sul do estado, onde investiu R$ 13,5 milhões em novas câmaras de armazenamento congelado, novos túneis de congelamento, equipamentos para processamento, aquisição de terrenos e reformas das câmaras.

Atualmente, a empresa gera cerca de 182 empregos diretos. A indústria tem duplicado a sua capacidade instalada, que é de 4,5 milhões de kg por ano, modernizando a área industrial de congelamento e processamento de atum.

De acordo com o diretor executivo da Prime, Eduardo Lobo Naslavsky, a empresa exporta cerca de 95% de sua produção para os Estados Unidos e para a Ásia.

Com o investimento de R$ 1,2 milhão para a instalação da unidade, 12 containers de pele de tilápia, quatro containers de escama exportados para o Japão e a China, a Agrofish Brasil, que já está em fase de operação industrial em Paulo Afonso, no Vale São-Franciscano da Bahia, gera 258 postos de trabalho, com a estimativa de promover mais 80 até o segundo semestre de 2021, além de gerar 1,2 mil empregos indiretos.

A produção de filé de tilápia resfriado e congelado, carne moída de tilápia, camarão sem cabeça e descascado, farinha, óleo, pele e escama de tilápia e de bacalhau é vendida para todo o Brasil. A capacidade de produção prevista é de até 7 mil toneladas de peixe gordo (2,1 mil ton de filé) para os dois primeiros anos e tem a previsão de um aumento para 9,6 mil ton/ano para 2023.

Outras empresas do setor em implantadas no estado são a Pescados Brasil, com investimentos de R$ 2,5 milhões no município de Jaguaripe, e a Lago Dourado, em Cabaceiras do Paraguaçu, que investiu também R$ 2,5 milhões em sua unidade industrial.

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