O ano de 2021 será difícil para as finanças de estados e municípios, segundo previsão do secretário da Fazenda da Bahia, Manoel Vitório. No entanto, apesar das dificuldades causadas sobretudo pela pandemia do coronavírus, incluindo desemprego recorde, ameaça de volta da inflação e fim do auxílio emergencial, Vitório acredita que o governo baiano está preparado para este novo desafio.
“Quem atua na gestão pública percebe que preservar o equilíbrio fiscal será uma tarefa árdua no ano que se inicia”, observa o secretário. “Temos preservado o equilíbrio fiscal a despeito das crises econômicas em série, mantido o pleno funcionamento da máquina pública e as contas em dia e permanecido entre os estados com maiores níveis de investimento”, afirma ao A Tarde.
Renda mínima
Após uma queda do PIB projetada em cerca de 5% para 2020, a previsão para o próximo exercício é de baixo crescimento aliado à ameaça de volta da inflação. De acordo com o secretário, isso significa que o país não irá retomar tão cedo o patamar anterior à crise sanitária, que já era ruim, “e sinaliza para a difícil situação daqueles que precisam de recolocação no mercado de trabalho e dos que dependem de auxílio ante os efeitos perversos da pandemia”.