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COM LUCAS FONSECA, APROVEITAMENTO DO BAHIA SOBE DE 17% PARA 55%

Redação - 04/01/2021 09:00 - Atualizado 04/01/2021

O ano passado definitivamente não foi dos melhores para a defesa do Bahia. Instável, o sistema defensivo tricolor foi uma das grandes fraquezas da equipe e fechou 2020 tendo sido vazado 48 vezes em apenas 27 jogos do Campeonato Brasileiro. Números que colocam o Esquadrão como o dono da pior defesa entre os 20 clubes da Série A. Para o ajudar o treinador Dado Cavalcanti nesse desafio que vai ser fazer o Bahia parar de sofrer gols, o time deve ganhar um retorno importante para a sequência do Brasileirão. Fora de combate desde a derrota para o Red Bull Bragantino, por 4×0, no dia 20 de novembro, pela 22ª rodada, o zagueiro Lucas Fonseca está recuperado da lesão na coxa e vem treinando normalmente na Cidade Tricolor.

A tendência é a de que Lucas seja titular na partida contra o Grêmio, quarta-feira, às 19h15, em Porto Alegre. E se alguém duvida da importância do defensor de 35 anos para o Bahia, basta observar os números do tricolor com e sem o seu capitão. Desde o início do Brasileiro, Lucas Fonseca esteve em campo com a camisa do Bahia em 12 partidas. Com ele, o aproveitamento do Esquadrão é de 55,5%. Foram seis vitórias, dois empates e quatro derrotas no período. Já nos outros jogos em que o defensor não atuou, o aproveitamento da equipe cai para apenas 17,7%. Nas 15 partidas em que Lucas Fonseca ficou fora, o Bahia venceu só dois confrontos, empatou outros dois e perdeu 11.

Essa melhora no desempenho com Lucas em campo pode ser explicada pela quantidade de gols sofridos. Nos jogos em que o zagueiro participou, o Bahia foi vazado 18 vezes, tendo uma média de 1,5 tentos por jogos. Já sem o beque, o número aumentou. As redes tricolores foram balançadas 30 vezes, com uma média de dois gols por jogo. Por sinal, nos últimos dias, Lucas Fonseca prorrogou o contrato com o Bahia por mais um ano. Jogador com mais tempo de casa, ele permanecerá no Esquadrão até pelo menos o fim de 2021. Com o novo vínculo, Lucas completará sequência de seis temporadas consecutivas defendendo o time baiano, o que totalizará oito anos e meio no tricolor, contando outras duas passagens.

“A gente entende que a equipe falha ao tomar gol, e não só a nossa defesa. Minha ideia é tentar algo novo. Se não conseguirmos os resultados, vamos dar uma reformulada, uma mexida nesse caldeirão que hoje está à minha disposição, e buscar algumas alternativas na relação entre setores, da condição coletiva, das estratégias em relação a jogo, linha de marcação, agressividade. Tudo isso está sendo procurado para tomar a decisão mais assertiva”, explicou Dado.

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

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