O médico Marco Polo Dias Freitas, exonerado pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, de cargo de confiança, disse ao jornal Folha de São Paulo que “nunca realizou ato administrativo sem a ciência” de seus superiores.
O servidor exercia a função de secretário de Serviços Integrados de Saúde da Corte havia seis anos, um cargo de confiança, e perdeu a chefia após o pedido de reserva de 7 mil doses da vacina contra a Covid-19 à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) para funcionários do tribunal.
Após repercussão negativa, o ministro Fux disse, nesta segunda-feira, 28, que o pedido foi feito sem o seu conhecimento, que estava “em choque”, e atribuiu ao médico a iniciativa.
“Nesses 11 anos no STF, nunca realizei nenhum ato administrativo sem a ciência e a anuência dos meus superiores hierárquicos. Continuarei, como médico, de corpo e alma, na luta diária pela saúde e bem-estar das pessoas”, disse o médico exonerado.
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