A vacina contra a Covid-19 já é realidade até mesmo em países que não são aqueles de origem das grandes farmacêuticas como Estados Unidos, Inglaterra, China e Rússia.
Brasileiros que moram nos Emirados Árabes Unidos (EAU), por exemplo, como Midian Almeida e Leandro Lima, casal de 45 anos que deixou São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, para morar em Abu Dhabi há mais de cinco anos, já estão sendo imunizados.
Ele, que é professor de jiu-jitsu, tomou a primeira dose da vacina desenvolvida pela chinesa Sinopharm (que não está entre as vacinas previstas para o Brasil) há cerca de duas semanas. No fim do mês, tomará a segunda dose e, 15 dias depois, a terceira e última.
Como trabalha para o governo e para as forças armadas, foi imunizado logo no início da campanha nacional. Já ela, cantora e instrumentista, deve tomar a primeira dose na próxima semana, pois tem asma e é do grupo de risco para o coronavírus.
As imunizações são agendadas e acontecem em centros de vacinação. As exigências são ter mais de 18 anos e bom estado de saúde. No início, segundo ela, a procura foi grande, mas o processo bastante ágil e simples facilitou a adesão do público.