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DESEMPREGO NA BAHIA ATINGE 19,8% DA POPULAÇÃO EM NOVEMBRO, DIZ IBGE

Redação - 23/12/2020 11:00 - Atualizado 23/12/2020

Em novembro, o número de pessoas trabalhando (população ocupada) na Bahia mostrou seu terceiro crescimento estatisticamente significativo consecutivo. Passou de 5,099 milhões em outubro para 5,174 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade no mês passado (+1,5%), o que representou mais 76 mil trabalhadores. Assim, o estado teve, em novembro, sua maior população ocupada desde maio, quando se iniciou a PNAD COVID19 e havia 5,125 milhões de trabalhadores na Bahia. Nesses seis meses, o número de ocupados cresceu 1,0%, com um saldo positivo de mais 50 mil pessoas trabalhando.

Com o maior número de trabalhadores, o nível da ocupação (percentual de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão trabalhando) também seguiu em alta no estado e chegou, em novembro, a seu maior patamar desde o início da PNAD COVID19, 43,1%, superando o indicador de maio (42,9%). O avanço da ocupação na Bahia, entre outubro e novembro, ocorreu com mais força entre os empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada. Eles chegaram a 881 mil pessoas, 50 mil a mais que no mês anterior (+6,0%) e 212 mil a mais que em maio (31,7%).

O grupo dos empregados com carteira assinada também aumentou frente a outubro (mais 11 mil pessoas trabalhando nessa condição, ou +0,8%) e chegou a 1,454 milhão, 6,3% a mais que em maio (quando eram 1,367 milhão). De outubro para novembro, o número de trabalhadores por conta própria na Bahia permaneceu estável, em 1,574 milhão, ainda menor que o de maio (1,780 milhão). Já o total de trabalhadores auxiliares familiares teve discreto crescimento (mais 6 mil pessoas, ou + 5,9%) e chegou ao maior patamar desde maio (109 mil pessoas).

Por conta desses movimentos, a taxa de informalidade seguiu mostrando tendência de alta na Bahia pelo terceiro mês consecutivo, ficando em 47,3% em novembro. Isso significa que 2,450 milhões de trabalhadores baianos eram informais no mês passado (empregados do setor privado ou trabalhadores domésticos sem carteira assinada; empregadores ou trabalhadores por conta própria que não contribuíam para o INSS; ou trabalhadores não remunerados em ajuda a morador do domicílio ou parente). Em outubro, esse número era de 2,396 milhões, e o aumento absoluto de um mês para o outro no estado (+54 mil informais) foi o maior do país.

Foto: divulgação

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