Em novembro, 1 em cada 4 pessoas ocupadas na Bahia ainda informaram ter ganhado menos do que costumavam: 1,298 milhão de trabalhadores ou 25,6% do total, maior percentual entre os estados. Esse grupo, porém, diminuiu ao longo dos últimos seis meses: era de 2,127 milhões de pessoas em maio, ou 42,4% dos trabalhadores. O rendimento médio mensal efetivamente recebido na Bahia, em novembro, foi de R$ 1.568, 7,3% menor que o habitualmente recebido no mês (R$ 1.691).
O número de domicílios em que ao menos uma pessoa recebeu algum auxílio emergencial também mostrou trajetória de queda no estado e chegou, em novembro, a 2,630 milhões. Ainda assim, representava mais da metade das residências baianas (54,4%) e estava discretamente acima do verificado em maio, quando 2,615 milhões de domicílios eram de alguma forma atendidos pelo auxílio.
Outros indicadores exclusivos da PNAD COVID19 mostram que, em novembro, na Bahia, 194 mil pessoas ainda estavam afastadas de seus trabalhos devido ao distanciamento social, 83,3% menos que em maio, quando eram 1,165 milhão nessa situação. Além disso, no mês passado, 284 mil trabalhadores atuavam em home office, 1,4% a mais que em maio, quando eram 280 mil.
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