O Banco Central (BC) informou nesta quinta-feira (17) que a sua estimativa de inflação para 2020, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 2,1% (em setembro deste ano) para 4,3%. A previsão consta no relatório de inflação divulgado nesta quinta-feira (17).
Segundo o G1, a previsão do BC ficou acima da meta central de inflação, de 4%, mas dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo (o IPCA oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta seja descumprida).
Para 2021 e 2022, no cenário de mercado (Selic e câmbio projetados pelos bancos), o Banco Central projetou uma inflação de 3,4% para os dois anos. Em setembro, a instituição estimava uma inflação de 2,9% para 2021 e de 3,3% para 2022.
No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%. Em 20022, o objetivo central é de 3,5%, com um piso de 2% e um teto de 5% por conta do intervalo de tolerância existente.
Os economistas do mercado financeiro estimam que a taxa básica de juros permanecerá no atual patamar de 2% ao ano, a mínima histórica, até agosto de 2021 — quando subiria para 2,25% ao ano. Para o fim do próximo ano, a previsão dos analistas é de juros de 2,75% ao ano.
Foto: Marcelo Casal Jr. / Agência Brasil