A segunda Pesquisa de Sondagem Turística no Brasil, realizada pelo instituto Qualitest, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), através do Prodetur Salvador, aponta que Salvador lidera como destino nacional a ser visitado no pós-pandemia. O estudo, que ouviu 1,6 mil brasileiros de diversos estados do país entre 3 e 20 de novembro, foi contratado como parte do plano para uma retomada segura do turismo em Salvador, minimizando os efeitos causados pela pandemia do novo coronavírus.
As cidades mais procuradas são Salvador (6,11%), Maceió (5,09%) e Fortaleza, empatada com o Rio de Janeiro (4,92%). Na leitura da prefeitura soteropolitana, o resultado aponta para uma consolidação da capital baiana na lembrança dos brasileiros, visto que, na pesquisa feita em julho deste ano, as preferidas eram Salvador, Rio de Janeiro e Recife, respectivamente. Na pesquisa, foi perguntado se já haviam visitado Salvador e 22,3% responderam que sim. Destes, 63,5% informaram que pensam em voltar. Os entrevistados consideraram como principais atributos para visitar a capital baiana os atrativos naturais, a exemplo das praias (74,1%), e as atrações históricas/culturais (61,2%).
“É gratificante saber que Salvador figura mais uma vez como a primeira cidade do país para onde os turistas querem visitar depois da pandemia. Isso é fruto do sólido trabalho de promoção turística e requalificação da cidade”, comemorou o titular da Secult, Pablo Barrozo.
Estados
Do total de entrevistados, 29,3% residem no estado de São Paulo, 25,4% no Rio de Janeiro e 6,2% em Minas Gerais. Quanto à intenção de viagem após a pandemia do coronavírus, 46,9% afirmaram que pretendem viajar, sendo que destes, 88,5% informaram que pretendem ir para destinos nacionais e 11,5% para um roteiro internacional. Daqueles que escolheram os destinos brasileiros, 12,3% desejam ir para o estado de São Paulo, 12,2% para Bahia e 11,6% para o Rio de Janeiro. Já entre as pessoas que têm intenção de ir para o exterior, o país mais citado foi o Estados Unidos, com 31,4%, seguido por França e México, empatados com 9,3%.
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