A Bahia tinha em 2018, cinco municípios entre aqueles com os 20 maiores valores gerados pela agropecuária (São Desidério, Formosa do Rio Preto, Barreiras, Correntina e Luís Eduardo Magalhães); um município entre os 20 maiores valores gerados pela indústria (Camaçari, 17º) e um município entre os 20 maiores valores gerados pelos serviços privados (Salvador, 9º). Entretanto, era a administração pública que dominava o PIB de quase 3 em cada 10 cidades baianas.
As atividades ligadas à administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social representavam mais da metade do valor gerado em 109 dos 417 municípios da Bahia (26,1% do total). Somando a eles as cidades em que, mesmo quando não era mais da metade do PIB, a administração pública ainda tinha o maior valor adicionado, chegava-se a 306 dos 417 municípios baianos. Ou seja, a administração pública era a principal geradora de riqueza para pouco mais de 7 em cada 10 cidades do estado (73,4%). Uma maior dependência da administração pública reflete menor dinamismo da economia municipal.
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