Na avaliação do presidente estadual do Solidariedade (BA), Luciano Araújo, a redução do valor pago aos beneficiários do Auxílio Emergencial, de R$ 600 para R$ 300, no mês de dezembro, contribui para o aumento da pobreza e miséria no país. Segundo o IBGE, no ano passado, 13 milhões de brasileiros estavam vivendo na extrema pobreza. Outros 52 milhões, no limite da pobreza. “A pandemia da Covid19 agravou muito essa situação”, alertou Araújo. “O número de pessoas vivendo em situação de pobreza aumentou em mais de 8,6 milhões, na passagem de agosto para setembro passado, enquanto a população em situação de miséria avançou em mais de quatro milhões, conforme dados do PnadCovid19, do mês de outubro”, disse Araújo.
Para o presidente do Solidariedade BA, o país sofreu uma das suas piores crises neste ano de 2020, afetando, principalmente, os mais pobres. “Por essa razão, a redução nos valores do auxílio é inadimissivel”, frisou. “Além de contribuir com o aumento das desigualdades sociais, a redução dos valores vai promover a desaceleração da economia, num momento em que necessitamos tanto de políticas que contribuam com a geração de renda”. Araújo teme que o cenário para janeiro será ainda mais desfavorável, já que não existe previsão de prorrogação do pagamento do auxílio para o ano de 2021. ” Isso significa que milhões de brasileiros não terão nenhuma fonte de renda para sobrevivência”.
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